Intro: Em Am B7 Em
Bbm F7
José trabalhava na carpintaria,
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cuidando zeloso da sua Maria.
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Maria esperava chegar sua hora,
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no ventre levava seu filho e Senhor.
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Mas eis que um decreto os arranca do teto
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que foi testemunha do mais puro amor.
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E assim foi que antes de haveres nascido,
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te vistes banido pelo imperador.
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Por longas estradas que ainda não vias,
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sem eira nem beira calado seguias.
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No ventre materno escondido rumavas
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p'ra onde mandava teu Pai lá do Céu.
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Mas eis que em Belém não encontras morada,
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Maria cansada não pôde esperar.
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E assim Tu nascestes mirando as estrelas,
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no ventre da terra e distante do lar.
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A Tua pobreza escondia um segredo,
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e naquele palácio o patrão teve medo.
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E diz que um rei paranóico e doente,
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num gesto demente mandou te matar.
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Mas eis que José pressuroso e aflito,
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se exila no Egito p'ra te proteger.
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E assim foi que ainda pequeno e calado,
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te viste exilado p'ra sobreviver.
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Voltaste do exílio para a Galiléia,
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que o filho do rei governava a Judéia.
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Na carpintaria da casa de aldeia,
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não representavas perigo nenhum.
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José e Maria te viram crescendo,
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e era ali um por todos e todos por um.
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Mas eis que o fiel carpinteiro morria,
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levaste Maria p'ra Carfanaum.
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A vida era dura, passavam os dias,
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o tempo chegara e de casa partias.
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Alguém perguntou de que em lado moravas,
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disseste em resposta o que dizem milhões.
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"Se queres saber o caminho que eu traço,
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acompanha meu passo, vem ver e sentir.
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As aves do céu e as raposas tem casa,
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mas eu nem sequer tenho aonde dormir."
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Eu olhos os milagres de arquitetura,
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colossos enormes rasgando as alturas.
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E penso no povo que sofre e padece
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por falta de teto, de amor e de pão.
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E leio o decreto que o tira do teto
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porque não pagou seu patrão e credor.
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E tu que já foste pisado e esmagado,
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exilado e humilhado. Liberta teu povo, liberta Senhor.
Bbm Ebm
E tu que já foste pisado e esmagado,
F7 Bbm
exilado e humilhado. Liberta teu povo.
Compositor: Padre Zezinho